Asma que não melhora: abordagem em 5 passos

Asma que não melhora: abordagem em 5 passos
12/09/2024
5 min

Aprenda a abordar a asma que não melhora com 5 passos fundamentais: diagnóstico, técnica, exposições ambientais, comorbidades e ajustes medicamentosos.


Confirmar Diagnóstico

Em casos de asma persistente, o primeiro passo é confirmar o diagnóstico.

Isso inclui a avaliação da função pulmonar (espirometria) e prova broncodilatadora positiva.

Além disso, é essencial considerar diagnósticos diferenciais, como fibrose cística, corpo estranho, bronquiectasia, refluxo gastroesofágico, entre outros.

Esses diagnósticos alternativos são importantes, especialmente quando há sintomas crônicos como tosse ou dispneia.

Avaliar Técnica do Inalador

Muitos pacientes com asma persistente podem estar usando os inaladores de forma incorreta. Existem diferentes tipos de inaladores, e a técnica varia conforme o dispositivo:

  • Inaladores de pó seco: exigem um fluxo de ar inspiratório elevado, sendo mais difíceis de usar para alguns pacientes.
  • Inalador dosimetrado (jato): necessita de menor fluxo inspiratório, mas exige mais coordenação.
  • Uso do espaçador: ajuda nos casos de asma descompensada, pois não demanda inspiração vigorosa nem alta coordenação.

Identificar Exposições Ambientais

Outro fator a ser investigado são as possíveis exposições ambientais que podem piorar a asma. Isso inclui:

  • exposições laborais
  • animais de estimação
  • mofo e poeira
  • mudanças bruscas de temperatura
  • exercícios físicos
  • medicamentos (betabloqueadores e anti-inflamatórios não esteroides)

Controlar Comorbidades

Comorbidades não controladas podem agravar a asma. Entre as mais comuns estão:

  • tabagismo
  • obesidade
  • apneia do sono
  • rinite alérgica
  • esofagite eosinofílica
  • Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

Ajustar Medicamentos para Asma

Se a asma ainda não estiver controlada, pode ser necessário ajustar a medicação.

O tratamento prévio pode ser inadequado ou insuficiente.

Nesses casos, é possível associar um antagonista muscarínico de longa duração ou, em alguns casos, um imunobiológico para melhorar o controle dos sintomas.

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