Nova classificação da Fibrilação Atrial: o que você precisa saber

Nova classificação da Fibrilação Atrial: o que você precisa saber
31/08/2024
4 min

A nova diretriz americana para fibrilação atrial introduz uma classificação em quatro estágios, abrangendo desde o risco de FA até a FA permanente. Entenda os detalhes.


Classificação

A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias mais comuns, e sua correta classificação é essencial para o tratamento adequado.

Recentemente, uma nova diretriz americana propôs uma reclassificação dessa condição, dividindo-a em quatro estágios distintos.

Estágios da Fibrilação Atrial: o que mudou?

A nova diretriz divide a fibrilação atrial em quatro estágios principais, permitindo uma abordagem mais personalizada no tratamento:

Estágio 1Em risco de FA
Estágio 2Pré-FA
Estágio 3FA (subdividido em 3a, 3b, 3c e 3d
Estágio 4FA permanente

Essa classificação visa melhorar o entendimento da progressão da doença e otimizar as intervenções terapêuticas.

Quem são os pacientes do Estágio 1?

Os pacientes classificados no Estágio 1 possuem fatores de risco, mas ainda não manifestaram a doença. Esses fatores de risco podem ser:

  • Não modificáveis: idade, sexo masculino, predisposição genética.
  • Modificáveis: obesidade, sedentarismo, hipertensão, apneia do sono, diabetes, uso de álcool.

A identificação precoce desses fatores é crucial para a prevenção da progressão para os estágios subsequentes.

O que caracteriza o Estágio 2?

Pacientes no Estágio 2, ou pré-FA, apresentam evidências estruturais ou elétricas que predispõem ao aparecimento da fibrilação atrial. Isso pode incluir:

  • Aumento atrial
  • Ectopias atriais frequentes
  • Flutter atrial
  • Curtos períodos de taquicardia atrial

Como manejar pacientes no Estágio 3?

No Estágio 3, o paciente já possui o diagnóstico de fibrilação atrial confirmado. O tratamento se concentra em:

  • Controle dos sintomas
  • Tratamento dos fatores de risco
  • Prevenção do tromboembolismo

A subdivisão deste estágio em 3a, 3b, 3c e 3d permite uma abordagem ainda mais específica, ajustando o tratamento às necessidades do paciente.

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