
A nova diretriz americana para fibrilação atrial introduz uma classificação em quatro estágios, abrangendo desde o risco de FA até a FA permanente. Entenda os detalhes.
Classificação
A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias mais comuns, e sua correta classificação é essencial para o tratamento adequado.
Recentemente, uma nova diretriz americana propôs uma reclassificação dessa condição, dividindo-a em quatro estágios distintos.
Estágios da Fibrilação Atrial: o que mudou?
A nova diretriz divide a fibrilação atrial em quatro estágios principais, permitindo uma abordagem mais personalizada no tratamento:
Estágio 1 | Em risco de FA |
Estágio 2 | Pré-FA |
Estágio 3 | FA (subdividido em 3a, 3b, 3c e 3d |
Estágio 4 | FA permanente |
Essa classificação visa melhorar o entendimento da progressão da doença e otimizar as intervenções terapêuticas.
Quem são os pacientes do Estágio 1?
Os pacientes classificados no Estágio 1 possuem fatores de risco, mas ainda não manifestaram a doença. Esses fatores de risco podem ser:
- Não modificáveis: idade, sexo masculino, predisposição genética.
- Modificáveis: obesidade, sedentarismo, hipertensão, apneia do sono, diabetes, uso de álcool.
A identificação precoce desses fatores é crucial para a prevenção da progressão para os estágios subsequentes.
O que caracteriza o Estágio 2?
Pacientes no Estágio 2, ou pré-FA, apresentam evidências estruturais ou elétricas que predispõem ao aparecimento da fibrilação atrial. Isso pode incluir:
- Aumento atrial
- Ectopias atriais frequentes
- Flutter atrial
- Curtos períodos de taquicardia atrial
Como manejar pacientes no Estágio 3?
No Estágio 3, o paciente já possui o diagnóstico de fibrilação atrial confirmado. O tratamento se concentra em:
- Controle dos sintomas
- Tratamento dos fatores de risco
- Prevenção do tromboembolismo
A subdivisão deste estágio em 3a, 3b, 3c e 3d permite uma abordagem ainda mais específica, ajustando o tratamento às necessidades do paciente.