
Entenda as recomendações do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para profilaxia em casos suspeitos de meningite, focando na exposição por gotículas e nos esquemas de tratamento indicados.
O que fazer em casos suspeitos de meningite?
A meningite, especialmente a causada pela Neisseria meningitidis, é uma doença grave e que exige atenção imediata.
Essa bactéria é transmitida principalmente por gotículas respiratórias, o que justifica a preocupação com a profilaxia em profissionais de saúde que estejam em contato com pacientes suspeitos.
Quem precisa de profilaxia ao suspeitar de meningite?
Profissionais que realizaram atividades de contato face a face, como intubação endotraqueal ou aspiração de vias aéreas, sem o uso adequado de EPIs, devem receber profilaxia.
Já atividades sem contato direto, como exame físico ou administração de medicações, geralmente não são consideradas situações de exposição e, portanto, não requerem profilaxia.
Esquema indicado para profilaxia pós-exposição
O CDC recomenda três opções principais para profilaxia em casos de exposição confirmada:
Ciprofloxacino | 500mg via oral em dose única |
Rifampicina | 600mg via oral a cada 12 horas por dois dias |
Ceftriaxona | 250mg intramuscular em dose única |
Para saber mais
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Referências
- https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/healthcare-personnel/selected-infections/meningococcal-disease.html