Tontura é um sintoma comum que pode ter diversas causas, desde problemas menos graves até condições sérias como o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Identificar a origem da tontura é fundamental para determinar o tratamento adequado. Neste artigo, discutiremos quando é necessário suspeitar que uma tontura pode ser um sinal de AVC.
Abordagem sindrômica da tontura
A abordagem inicial ao paciente com tontura envolve categorizar a tontura como intermitente ou aguda, e subdividi-la em provocada ou não provocada.
Por exemplo, tonturas provocadas podem estar relacionadas a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) ou hipotensão postural, enquanto as não provocadas exigem atenção para possíveis causas mais graves.
Quando a tontura é aguda e não provocada, é crucial diferenciar entre causas:
- periféricas e
- centrais.
Causas periféricas incluem condições como Neurite Vestibular, enquanto causas centrais podem indicar problemas sérios, como o AVC.
Como identificar causas centrais?
Alguns sinais específicos podem indicar que a tontura tem uma origem central e, portanto, requer maior urgência:
Outros sintomas neurológicos associados | Como fraqueza ou dificuldade na fala |
Cefaleia | Dor de cabeça intensa pode ser um indicativo de AVC |
Risco cardiovascular alto | Pacientes com histórico de hipertensão, diabetes, ou tabagismo |
Exame HINTS sugerindo causa central | Este exame clínico ajuda a distinguir entre vertigem periférica e central |
Conclusão
Tonturas devem ser avaliadas cuidadosamente, especialmente quando são agudas e não provocadas.
Identificar a causa pode salvar vidas, pois condições como o AVC exigem intervenção rápida.
Fique atento aos sinais de alerta e procure atendimento médico se suspeitar de uma origem central para a tontura.