A classificação de choque cardiogênico da Sociedade de Angiografia e Intervenções Cardiovasculares (SCAI, na sigla em inglês) é utilizada para estratificar a gravidade do choque cardiogênico. Este sistema foi desenvolvido para fornecer uma linguagem padronizada para descrever a gravidade do choque, o que pode auxiliar na tomada de decisões clínicas e no prognóstico.
A classificação consiste em cinco estágios, indo de A até E, à medida que o choque piora, conforme a figura. O estágio A corresponde ao risco de choque cardiogênico, o B ao choque inicial, o C ao choque cardiogênico clássico, o D à deterioração e o estágio E ao extremo. A diferença entre os estágios B e C é a presença de hipoperfusão, presente nos estágios C e superiores. O estágio D implica que o conjunto inicial de intervenções escolhido não restaurou a estabilidade e a perfusão adequada, apesar de pelo menos 30 minutos de observação.
Referências:
- Baran DA, Grines CL, Bailey S, Burkhoff D, Hall SA, Henry TD, Hollenberg SM, Kapur NK, O'Neill W, Ornato JP, Stelling K, Thiele H, van Diepen S, Naidu SS. SCAI clinical expert consensus statement on the classification of cardiogenic shock: This document was endorsed by the American College of Cardiology (ACC), the American Heart Association (AHA), the Society of Critical Care Medicine (SCCM), and the Society of Thoracic Surgeons (STS) in April 2019. Catheter Cardiovasc Interv. 2019.
- Jentzer JC, van Diepen S, Barsness GW, Henry TD, Menon V, Rihal CS, Naidu SS, Baran DA. Cardiogenic Shock Classification to Predict Mortality in the Cardiac Intensive Care Unit. J Am Coll Cardiol. 2019.